VITÓRIA PARA os POVOS das
COLÓNIAS
Comité de luta Anti-Colonial "CLAC Luta Popular”
Avançando impetuosamente em todas as
frentes, no campo político, militar, económico e cultural, o glorioso povo da
Guiné-Bissau derrota estrondosamente os assassinos colonialistas portugueses e
os seus patrões internacionais e reconstrói, em cada avanço o país destruído
pela criminosa guerra colonial-imperialista de rapina e genocídio.
Depois de ter queimado a terra da
Guiné com bombas de napalm e devastado grande parte dos seus recursos naturais,
os colonialistas portugueses já não visam essencialmente o saque das riquezas
do solo e do subsolo, nem a extorsão de gigantescos benefícios ao povo
Guineense.
Não é senão a hegemonia politica e
militar num dos últimos redutos do imperialismo e do colonialismo na África
Ocidental do Norte que eles visam em vão manter com a criminosa guerra
colonial-imperialista.
Para tal eles recebem todo o apoio
militar, político e financeiro dos países imperialistas, especialmente do
imperialismo norte americano, britânico, alemão, francês e japonês.
O imperialismo internacional, com os
Estados Unidos à cabeça, domina, oprime e saqueia uma multidão de pequenas
nações e de povos colonizados da África, da Ásia e da América latina.
Por toda a parte eles controlam os
sectores básicos da economia, constroem bases e pavoneiam o seu espantoso poder
militar na inútil tentativa para obstar à justa Revolução dos povos oprimidos e
com o fito de conseguirem uma hegemonia mundial, para o que não hesitam em recorrer
à guerra de extermínio de povos inteiros e de destruição dos seus países.
Mas os povos oprimidos e colonizados
do mundo avançam como um furacão e destroem toda a agressão imperialista!
Onde quer que haja opressão há
resistência, os países quem a independência, as nações querem a libertação e os
Povos querem a Revolução. Tal se tornou a tendência irresistível da Historia.
Ao grito de “abaixo os réis do
inferno, liberdade para os condenados!” os gloriosos soldados do exército
popular de libertação da Guiné-Bissau, dirigidos pelo seu partido Africano para
a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) combatem heroicamente a agressão
das forças armadas dos colonialistas portugueses e infringirem-lhes estrondosas
derrotas.
Libertaram já dois tersos do território
do seu país e empurram agora os colonialistas para o mar, não lhes dando um
palmo de terreno onde possam firmar a sua odiada dominação.
Na sua luta heróica o povo Guineense
não se encontra: sozinho! A seu lado estão todos os povos do mundo amantes da
Paz. Liberdade e da Independência
A sua luta de libertação nacional é
uma causa justa e progressista. Ela encontre o total apoio do povo da
Guiné-Konakry e do Senegal. Ela é o alvo da ajuda internacionalista de todos os
povos independentes e livres do mundo.
A sua grandiosa reconstrução das
zonas libertadas às garras do imperialismo é uma imensa obra de um grande povo
revolucionário em luta!
Ela foi observada pela Comissão
Especial de Descolonização das Nações Unidas que, sob a direcção do diplomata
Horácio Sevilla Borja, do Equador, visitou e estudou durante a semana de 2 a 8
de Abril de 1972 os extensos territórios libertados pelas forças populares da
Guiné-Bissau, sob a direcção do PAIGC.
Em todo um mundo novo que aguardava
os membros da comissão da ONU nas zonas libertadas. Na floresta, ao abrigo da
aviação dos assassinos colonialistas, ergue-se toda uma nova vida do povo
Guineense.
São os campos de culturas, a pequena
produção industrial local e o sistema de distribuição e abastecimento dos meios
essenciais a vida. É todo um novo sistema social e político, muito diferente da
velha sociedade colonialista do patrão branco. É a liberdade e a democracia.
São as aldeias, os postos clínicos, os hospitais e as escolas onde floresce de
novo a cultura popular, onde o povo Guineense descobre finalmente, ao fim dos
negros séculos de colonialismo, quem é, de onde vem para onde se dirige.
É esta a realidade das zonas
libertadas, é esta a grande obra revolucionária do glorioso povo de
Guiné-Bissau!
Foi este o novo mundo com que os
membros da comissão de descolonização contactaram.
É esta realidade que eles divulgam
ao mundo quando pedem a todos os estados, a todas as instituições
especializadas e a todos os organismos da GNU que dêem o seu apoio, à gloriosa
luta do povo da Guiné-Bissau e concedam o lugar de membro nas suas agências
especializadas a este país, reconhecendo o PAIGC como o verdadeiro
representante do povo guineense e repudiando o domínio dos colonialistas portugueses
sobre este território.
É esta realidade que os assassinos
colonialistas negam ao povo português! É esta realidade que a burguesia
colonial-imperialista portuguesa — pequeno peão a soldo do imperialismo — tenta
esconder nas nações unidas.
Nas nações unidas, como em toda a
parte, existe uma relação de forças entre o imperialismo e as forças da
Revolução e da Liberdade dos povos oprimidos.
Esta relação de forças durante
muitos anos favorável a reacção mundial e que permitiu a agressão imperialista
ianqui à Coreia, ao Vietname, Laos, Cambodja, etc.
Alterou-se e é já desfavorável ao
imperialismo, tal é o ímpeto revolucionário dos povos oprimidos.
É esta situação desfavorável aos
patrões internacionais da burguesia portuguesa que faz com que estes não mais
consigam esconder o carácter injusto contra-revolucionário da agressão
colonialista que eles financiam e fomentam.
É esta relação de forças que obriga
os imperialistas, ao mesmo tempo que financiam a guerra imperialista de
agressão, rapina e genocídio, a aceitar a visita de reconhecimento da Comissão
de Descolonização da ONU aos territórios libertados da Guiné-Bissau.
Também no palácio de vidro a
burguesia colonial-imperialista portuguesa sofre estrondosas derrotas.
São completamente inúteis as ideias
do untuoso ministro fascista Rui Patrício aos centros da reacção europeia
farejando o apoio maciço do imperialismo britânico e francês.
São completamente inúteis as
garantias dadas pela burguesia portuguesa aos grandes grupos
capitalistas-monopolistas internacionais de que os seus interesses em Angola,
Guiné e Moçambique serão defendidos custe o que custar pelo exército
colonial-fascista.
De nada valem os estágios dos
assassinos colonialistas deslandes nos centros da NATO associação dos exércitos
imperialistas da zona do Atlântico e os fornecimentos maciços de amas e
material pelo imperialismo de nada valem as fanfarronadas e as lamúrias da
imprensa fascista! De nada servem os discursos inflamados da camarilha
marcelista!
Os povos oprimidos das colónias marcham resoluta e
irresistivelmente para a vitória total sobre o colonialismo português e o
imperialismo internacional!
VIVA A GRANDE, GLORIOSA E JUSTA
INSURREIÇÃO POPULAR DE LIBERTAÇÃO NACIONAL DOS HERÓICOS POVOS OPRIMIDOS DAS
COLÓNIAS!!!
ABAIXO A GUERRA
COLONIAL-IMPERIALISTA!!!
GUERRA DO POVO A GUERRA COLONIAL
IMPERIALISTA
VIVA O
INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO!!!
VIVA O MOVIMENTO POPULAR
ANTI-COLONIAL!!
VIVA A RESISTÊNCIA POPULAR
ANTI-COLONIAL!!!
VIVA OS CLACs!!!
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